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Adoro meu bairro mas odeio meu vizinho

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O paulistano está cada vez mais incomodado com o aumento de poluição sonora e para combater o problema já sabe que uma das alternativas mais drásticas é procurar a polícia, já que a conversa amigável nem sempre é possível.

Moradores da zona oeste de São Paulo reclamam que as fiscalizações quase nunca acontecem e afirmam que o som alto virou rotina.

Os moradores dos bairros de Pinheiros e Vila Madalena já até criaram comunidade no Facebook para debater as ações realizadas para melhorar a qualidade de vida de quem mora na região – o som alto e barulho excessivo nos bares da região após ás 22 horas é um dos tópicos principais.
Para os moradores de Higienópolis, a reclamação está relacionada ao trânsito intenso e de encontro de jovens nas ruas durante a madrugada.

Moradores de diversos bairros da capital decidiram optar por deixar os problemas literalmente do lado de fora de suas vidas e estão investindo em janelas antirruído – além de ser uma alternativa para qualquer tipo de perturbação ainda evita conflito com os residentes locais.

“- Frequento um dos bares ao lado da minha casa, mas quando chego em casa quero paz e sucesso” – declara um notívago da região da Vila Madalena.

Mesmo com as constantes reclamações, moradores informam que a fiscalização praticamente não aparece na região durante o horário que é solicitado e, quando aparece, é feita no meio da tarde, quando o barulho e até o movimento é menor.

– Problema de poluição sonora afeta várias regiões da cidade

Optando por evitar confusões e retraídos ao tomar a decisão de procurar as autoridades, muitos outros locais de São Paulo sofrem com os barulhos dos moradores da vizinhança.

Alguns bairros sofrem em épocas de feriado e qualquer tipo de comemoração; vizinhos que desconsideram o conforto e a tranquilidade de quem mora ao lado e realizam encontros com amigos (ou até mesmo sozinhos) e resolvem colocar música na potência máxima!

Quando é realizada uma festa em residência, a política de boa vizinhança sugere que o volume seja moderado – ou convide seus vizinhos para participar da comemoração!

Em outros locais, muitos bares de periferia tocam música alta ou exibem jogos em telões para atrair jovens e clientes da região, na maioria dos casos o som pode ser escutado a mais de uma quadra de distância.

Na zona leste de São Paulo, o vilão é algumas vezes mais temível do que locais com bares e estabelecimentos comerciais, já que os carros “tunados” com muito investimento acústico chegam a reunir centenas de jovens em bailes funk improvisados nas esquinas.

Além da música, conversas altas são espalhadas por toda a região e as brigas são frequentes.
Nestes locais a polícia até é chamada por alguns moradores, mas a perturbação não tem dia e nem hora para acontecer ou terminar.
Nas mídias sociais, a resposta da Secretaria Municipal das Subprefeituras, responsável pela fiscalização, nega que não faça fiscalizações à noite, afirmando que “o PSIU realiza vistorias utilizando decibelímetro, dia e noite, em estabelecimentos comerciais, bares, indústrias, veículos estacionados com som alto e outros tipos de poluição sonora” e declara que só neste ano já fez 5.361 vistorias e aplicou 189 multas em toda a cidade de São Paulo.

Conheça as soluções da SOS Ruído para se livrar dos ruídos dos vizinhos sem mudar de bairro!